Por Isabella Feitosa
O Brasil aguarda em 2014 a Copa Mundial de
Futebol e os preparativos apenas estão começando para a grande festa. Diante das informações no entorno
do país totalmente transparente, como o investimento em infra-estrutura e os
preparativos da área de turismo e Hotelaria, não podemos esquecer a principal
área que mantém as ferramentas necessárias para a sustentação e desenvolvimento
de ambas as áreas comerciárias, a Tecnologia da Informação.
Ela se mantém em uma posição
discreta, por trás dos palcos, onde sua primordial significância e importância
não podem ser questionadas. Seu diferencial é à base de todo procedimento para
o desenvolvimento.
A Empregabilidade no setor de TI
aumentará, com finalidade de prover as necessidades tecnológicas dos
eventos, onde serão processados os tempos, os pontos (individuais ou por
equipe), além de todo o processamento de entradas do evento, processamento das
informações jornalísticas, por quem serão montadas salas especiais com
equipamentos tipo notebooks, tablets, ipods e com disponibilidade de
tráfego de informações on-line e real-time, de forma a não haver gargalos nas
redes, na internet, intranet e outros. Empresas dos mais variados países do
mundo montarão seus sites físicos, isto é, escritórios contemplando
processamento de dados comerciais, como implantação de emissão de contratos e
propostas comerciais que levarão a necessidade de profissionais qualificados
para a gestão.
A Questão é muito mais ampla do
que se imagina, a Tecnologia está em todo lugar, em qualquer área profissional,
a TI está nas residências e nas escolas, necessitando assim de mais incentivo
financeiro e mais profissionalização no setor.
Segundo Ricardo Feitosa, Analista
de Performance e aplicativos de TI para Bancos, os desafios dos profissionais
da área de TI “É a de qualificação adequada as necessidades do
momento. Hoje já é percebido em
algumas empresas essa necessidade. Durante o período da Copa do Mundo e das Olimpíadas
essa necessidade será muito maior.” Afirma.
Feitosa sabendo da grande
defasagem que o Brasil apresenta, em questão de desenvolvimento e tecnologia, a
solução apresentada por ele é “Que os governos federais e estaduais devem, em
parceria com a iniciativa privada, fornecer o insumo necessário a esse
desenvolvimento que é a educação e o treinamento técnico, além é claro do
inglês fluente e da boa educação em tratar as pessoas”
Sabemos que todo país que sedie um evento como
este, haverá algum crescimento. Para uns muitos crescimentos e para
outros poucos. A diferença entre os dois grupos de países é o foco.
Segundo Feitosa “Se o governo e os empresários envolvidos estiverem pensando
somente em
ganhos imediatos, a tendência é
que o crescimento seja pouco e o dinheiro vá para o bolso de poucos.
Se o foco for o do crescimento da sociedade, como um todo, todos ganharam. E os
poucos que ganhariam na outra opção ganharam mais ainda. De qualquer forma
haverá crescimento no setor, tanto tecnológico quanto econômico, sem
contar que a vinda desses estrangeiros acelerará esse crescimento.”
Quando falamos em um evento
mundial sediado no Brasil, primeiro falamos na obrigatoriedade de o inglês como
segunda língua, sem isso fica difícil entender qualquer reunião técnica ou
comercial. Não esperemos que eles venham falando português. Em segundo lugar tiraríamos
os bons projetos engavetados para serem implementados. No Brasil temos
verdadeiros gênios que não receberam seu reconhecimento. Por fim, melhorar a
infra-estrutura física, tecnológica e intelectual.
Para Ricardo Feitosa, apesar de
não temos muitos especialistas em uma única ferramenta, o grande
diferencial do Brasil é os profissionais brasileiros, pois são os que fazem de tudo
e que é assim por necessidade profissional. “Nesse caso temos maior "jogo
de cintura" na hora de resolver os problemas. E é nesse quesito que o
Brasil passa na frente de todos os outros.” Infatiza.
“Uma questão é a criatividade.
Temos um dos maiores parque de invenções criados por nós e registrados
por outros desde os tempos remotos. Desde a invenção do balão (Padre
Bartolomeu de Gusmão), a avião, gravador cassete, entre outros. Até a
cachaça foi registrada por outro país, isto é, um produto genuinamente brasileiro.
Temos as pessoas com potencial.” Exclama Ricardo.
Ele aponta a solução de
desenvolvimento para o grande número de transações e exigências que os bancos
farão em 2014. “Na minha opinião existem ainda alguns problemas de desenho de
negócio dentro das transações efetivadas nos meios eletrônicos. O
profissional de informática que cria essas transações não possuem os
conhecimentos necessários para desenvolve-la. Ele acredita, de modo geral, que
os gerentes das áreas envolvidas conheçam. Porém, nada melhor do que o
próprio profissional que põe a mão na massa para descrevê-la. E essas pessoas
normalmente não são procuradas na hora da definição do projeto. O que cria
algumas anomalias de design. Acredito que alguns sistemas devam ser
re-projetados baseados nos conhecimentos dos profissionais mais simples
dos Bancos. Os que executam os processos. Esses sabem onde estão os problemas.”
Onde não podemos deixar de salientar é que temos o melhor e mais eficiente processo
de transação eletrônica entre Bancos do mundo que é o SPB - Sistema de
Pagamentos Bancários, onde a transferência eletrônica é quase instantânea.
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