quinta-feira, 3 de maio de 2012

Copa do Mundo e Tecnologia



Por Isabella Feitosa

O Brasil aguarda em 2014 a Copa Mundial de Futebol e os preparativos apenas estão começando para a grande festa. Diante das informações no entorno do país totalmente transparente, como o investimento em infra-estrutura e os preparativos da área de turismo e Hotelaria, não podemos esquecer a principal área que mantém as ferramentas necessárias para a sustentação e desenvolvimento de ambas as áreas comerciárias, a Tecnologia da Informação. 
Ela se mantém em uma posição discreta, por trás dos palcos, onde sua primordial significância e importância não podem ser questionadas. Seu diferencial é à base de todo procedimento para o desenvolvimento.

A Empregabilidade no setor de TI aumentará, com finalidade de prover as necessidades tecnológicas dos eventos, onde serão processados os tempos, os pontos (individuais ou por equipe), além de todo o processamento de entradas do evento, processamento das informações jornalísticas, por quem serão montadas salas especiais com equipamentos tipo notebooks, tablets, ipods e com disponibilidade de tráfego de informações on-line e real-time, de forma a não haver gargalos nas redes, na internet, intranet e outros. Empresas dos mais variados países do mundo montarão seus sites físicos, isto é, escritórios contemplando processamento de dados comerciais, como implantação de emissão de contratos e propostas comerciais que levarão a necessidade de profissionais qualificados para a gestão.
  
A Questão é muito mais ampla do que se imagina, a Tecnologia está em todo lugar, em qualquer área profissional, a TI está nas residências e nas escolas, necessitando assim de mais incentivo financeiro e mais profissionalização no setor.

Segundo Ricardo Feitosa, Analista de Performance e aplicativos de TI para Bancos, os desafios dos profissionais da área de TI “É a de qualificação adequada as necessidades do momento. Hoje  já é percebido em algumas empresas essa necessidade. Durante o período da Copa do Mundo e das Olimpíadas essa necessidade será muito maior.” Afirma.

Feitosa sabendo da grande defasagem que o Brasil apresenta, em questão de desenvolvimento e tecnologia, a solução apresentada por ele é “Que os governos federais e estaduais devem, em parceria com a iniciativa privada, fornecer o insumo necessário a esse desenvolvimento que é a educação e o treinamento técnico, além é claro do inglês fluente e da boa educação em tratar as pessoas”

 Sabemos que todo país que sedie um evento como este, haverá algum crescimento. Para uns muitos crescimentos e para outros poucos. A diferença entre os dois grupos de países é o foco. Segundo Feitosa “Se o governo e os empresários envolvidos estiverem pensando somente em

ganhos imediatos, a tendência é que o crescimento seja pouco e o dinheiro vá para o bolso de poucos. Se o foco for o do crescimento da sociedade, como um todo, todos ganharam. E os poucos que ganhariam na outra opção ganharam mais ainda. De qualquer forma haverá crescimento no setor, tanto tecnológico quanto econômico, sem contar que a vinda desses estrangeiros acelerará esse crescimento.”

Quando falamos em um evento mundial sediado no Brasil, primeiro falamos na obrigatoriedade de o inglês como segunda língua, sem isso fica difícil entender qualquer reunião técnica ou comercial. Não esperemos que eles venham falando português. Em segundo lugar tiraríamos os bons projetos engavetados para serem implementados. No Brasil temos verdadeiros gênios que não receberam seu reconhecimento. Por fim, melhorar a infra-estrutura física, tecnológica e intelectual.

Para Ricardo Feitosa, apesar de não temos muitos especialistas em uma única ferramenta, o grande diferencial do Brasil é os profissionais brasileiros, pois são os que fazem de tudo e que é assim por necessidade profissional. “Nesse caso temos maior "jogo de cintura" na hora de resolver os problemas. E é nesse quesito que o Brasil passa na frente de todos os outros.” Infatiza.

“Uma questão é a criatividade. Temos um dos maiores parque de invenções criados por nós e registrados por outros desde os tempos remotos. Desde a invenção do balão (Padre Bartolomeu de Gusmão), a avião, gravador cassete, entre outros. Até a cachaça foi registrada por outro país, isto é, um produto genuinamente brasileiro. Temos as pessoas com potencial.” Exclama Ricardo.


Ele aponta a solução de desenvolvimento para o grande número de transações e exigências que os bancos farão em 2014. “Na minha opinião existem ainda alguns problemas de desenho de negócio dentro das transações efetivadas nos meios eletrônicos. O profissional de informática que cria essas transações não possuem os conhecimentos necessários para desenvolve-la. Ele acredita, de modo geral, que os gerentes das áreas envolvidas conheçam. Porém, nada melhor do que o próprio profissional que põe a mão na massa para descrevê-la. E essas pessoas normalmente não são procuradas na hora da definição do projeto. O que cria algumas anomalias de design. Acredito que alguns sistemas devam ser re-projetados baseados nos conhecimentos dos profissionais mais simples dos Bancos. Os que executam os processos. Esses sabem onde estão os problemas.” Onde não podemos deixar de salientar é que temos o melhor e mais eficiente processo de transação eletrônica entre Bancos do mundo que é o SPB - Sistema de Pagamentos Bancários, onde a transferência eletrônica é quase instantânea.

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