Seleção de resenhas parte I
Sobre o Espelho de
Loyola Brandão
Não Verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão.
Editora Global. 1981
Por Isabella Feitosa
Envolto ao um cenário não
tão distante do futuro, São Paulo está repleta de poluição, miséria, doenças,
falta de água, comidas artificiais, sem áreas verdes, ao redor de grandes corporações
capitalistas, grandes construções que visivelmente poluem todo um planeta.
O Enredo da obra do
Jornalista, escritor, contista e apaixonado pela literatura, de fato se dá ao
caos generalizado de um planeta sem esperanças, que só faz poluir e degradar
todo o território que habita.
Ignácio de Loyola Brandão,
76, brasileiro de Araraquara, possui uma intensa missão, com o seu romance,
ficção, publicado em 1981 de “Não verás país nenhum”, a fim de conscientizar e
fazer enxergar o futuro subseqüentemente carregando de degradação e poluição de
um planeta, até em tão chamado Verde.
O Autor preocupa-se não
somente com o meio ambiente e o futuro do planeta, mas também com a falta de
zelo que a população lida com esse assunto, procurando alertar a conseqüência
do capitalismo no planeta terra.
Os territórios ricos em
biodiversidade, tal como o Nordeste, são vendidos para as grandes corporações,
multinacionais e demais empresas capitalistas, destruindo todas as riquezas
ambientais, tão como ao longo dos anos, transforma em grandes destruidores de
toda a fauna e flora, restando somente o pó e a memória de algo que um dia foi
lindo.
Muitos leitores
provavelmente não sentirão prazer com a leitura, visto que persistirá o
incomodados com todo o enredo. Quando na verdade, a veracidades dos fatos se
expõe, mesmo sem a nossa conscientização ou permissão, o sentido de incomodo prevalecerá,
ou como o ditado popular diz, quando a verdade é dita na cara, dói.
O Futuro sufocante é
explícito na leitura obrigatória, por conseguinte serve como lentes, óculos
para fazer enxergar o que de fato, esta em nossas caras, mas que a mídia e a
ignorância escondem.
“Não verás país nenhum” tem
o poder significante de um serviço público, de modo que cria um sentimento
heróico, a fim de salvar o que ainda resta no planeta terra.
Apesar da tristeza e a
angústia que a obra desfruta, a sua essência e o seu objetivo, devem de fato ser
reverenciados. A luta contra este assassinato do meio ambiente e a vida, é
oferecida em uma leitura que somente educa, não nos deixando esquecer de plantar,
cultivar e colher o fruto que esta terra nos dá.
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